Há
30 anos atrás (+-) comecei a sentir, que na casa da minha avó materna, o cheiro
de doces era constante. Ou era um bolo de “iorgut”, ou um pudim de ovos
caseirinhos, ou então era toda uma preparação para ela viajar, pois a minha avó
era cozinheira e pasteleira de casamentos nas aldeias (nos tais 30 anos atrás).
Preparava um sem fim de caldas, bases para pudins, bolos, para que, quando
chega-se ao local da festa, ninguém estraga-se as suas obras.
Eu
vibrava com aquela azáfama, que era constante naquela pequena cozinha, começava-se
bem cedo, com um café de cevada que sabia a café “burdadeiro avó”, uma torrada
de lume, mas com manteiga pura, a qual teimava em escorrer dos meus beicinhos,
e depois….açúcar, farinha, ovos……mil e um sabor e cheiros de especiarias para as
suas obras. Na altura ela não tinha maquinha de fotografar, ora as suas obras
eram apreciadas pelos comensais das festas, no entanto eu imaginava, e quando
finalmente vi....APAIXONEI-ME pela pastelaria.
Aqui
estou eu.
Sem comentários:
Enviar um comentário